quarta-feira, 6 de junho de 2012

“PORTO, SIM” ARRASTA UMA MULTIDÃO A FAVOR DO DESENVOLVIMENTO DE MARICÁ


“O povo unido, o porto construído”. Foram com essas palavras que os mais de dois mil maricaenses liderados pelo prefeito Quaquá e pela primeira-dama, Rosângela Zeidan, percorreram as ruas no aniversário da cidade conscientizando a todos de que o projeto do porto de Jaconé vai beneficiar seus  cidadãos. 

A fraca oposição se encolheu quando viu o mar de maricaenses com faixas em punho, pedindo a implantação de um projeto que vai gerar mais de 13 mil empregos diretos e indiretos. A marcha teve sua concentração na Ponte da Mumbuca e seguiu até a Praça Orlando de Barros Pimentel, no Centro.

Quaquá ressaltou que, embora políticos de oposição estejam querendo pegar uma carona com os “colegas” de Angra dos Reis, tentando impedir a construção do porto de Jaconé para permitir a ampliação do de Ilha Grande, a marcha do último dia 26 não teve cunho eleitoral.

“Essa manifestação não é eleitoral. É em defesa de Maricá. Teve gente sem vergonha que recebeu grana de Angra porque querem que a nossa gente continue tendo que se deslocar todo o dia de ônibus para Niterói ou para o Rio”.

O prefeito lembrou que os mesmos políticos que estão impedindo o surgimento do porto são os mesmos que atrasaram o progresso da cidade.

“Eu cresci na Mumbuca e a gente não sabia o que ia fazer depois que crescesse porque em Maricá só tinha vaga de emprego em mercado e na empresa de ônibus. A nossa população era pobre. Eu só fui saber o que era chuveiro elétrico aos 18 anos. Isso está mudando e a oposição não quer”.

Zeidan ressaltou que o acordo para a instalação do porto passa pela capacitação da população para trabalhar no empreendimento.

“Vamos fazer um curso para soldador, com duração entre seis e oito meses, e vamos dar a oportunidade a nossa população de ganhar salários de R$ 4 mil”, disse.

Para Romilson de Oliveira, de 32 anos, desempregado há 10 meses, o porto vai abrir portas.

“Tenho certeza que agora vou ter um emprego digno, uma profissão e me orgulhar disso. Maricá está tendo mais oportunidades e com o porto vou poder ficar mais perto da família e ganhar melhor. Hoje, a cidade está mudada”, afirmou.


Um comentário:

  1. “Vamos fazer um curso para soldador, com duração entre seis e oito meses, e vamos dar a oportunidade a nossa população de ganhar salários de R$ 4 mil”, disse.

    Sim, senhor! A população se esquece que próximas a TODAS as área portuárias do MUNDO desenvolve-se favelização em massa, criminalidade extrema, prostituição à luz do dia, sem falar da poluição visual que destruirá por completo as belezas de Jaconé. Construção de um complexo naval não solucionará problemas de emprego e nem melhorará a cidade. Quer um exemplo, vide Macaé: hoje é uma cidade assolada por criminalidade que antes da chegada do petróleo, não existia. Senhores, basta olhar ao redor de qualquer porto do mundo e vocês comprovarão o estrago que é feito. Uma pena! Jaconé é um dos poucos lugares no estado do RJ onde a criminalidade é inexistente e o sossego reina!

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