No último dia 12 de março, durante uma
Audiência Pública - realizada no Colégio Cenecista - com a presença do Prefeito
Washington Quaquá e do subsecretário estadual do Ambiente, Antônio Hora, os
moradores de Maricá foram comunicados que a cidade vai avançar ainda mais em
infraestrutura, com investimentos em torno de 93 milhões em obras de coleta e
tratamento de esgoto.
A quantia vai ser usada na construção do emissário submarino da
Barra - que vai lançar o esgoto a quatro quilômetros da costa e da Estação de
Tratamento de Esgoto (ETE) de Araçatiba, com 17 elevatórias e 238 km de redes
de coleta em nove bairros: Centro, São José, Retiro, Itapeba, Ubatiba,
Araçatiba, Barra, Jacaroá e parte de Pedra de Inoã, atendendo cerca de 70% da
população.
Na estação, o esgoto será tratado de forma
primária (com a separação de dejetos sólidos dos líquidos) para ser
transportado para a Barra em 3,9 km de tubulação até o emissário submarino de
onde vai ser lançado ao mar.
Essas obras são fundamentais, pois vão acabar
com o lançamento de esgoto nas lagoas da cidade, realizado atualmente. Por este
motivo, o prefeito pretende estender os serviços às demais regiões.
Vale lembrar que o governo municipal passado e
seus vereadores aprovaram a renovação do contrato de concessão com a CEDAE para
a prestação de serviços de água e esgoto do município de forma antiética e
irregular sem pensar nos interesses da cidade, já que: as emendas sequer foram
apreciadas e não houve audiências públicas, muito menos licitação –
indispensáveis em situações como essa.
Além disso, no tal contrato aprovado
irregularmente, só havia previsão de abastecimento de água para Inoã e
Itaipuaçu em um prazo absurdo de cerca de 20 anos. Só que a CEDAE, que não
havia previsto os investimentos nesses dois bairros, na lei que enviou à Assembléia
Legislativa pedindo autorização para o empréstimo da Caixa (PAC Saneamento), se
apressou e mandou uma emenda incluindo Inoã e Itaipuaçu, a pedido do prefeito
Washington Quaquá.
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