Ao contrário do que muitas pessoas especulam, a Prefeitura de Maricá tem como uma de suas principais preocupações o gasto desenfreado do dinheiro público. Por isso, o órgão municipal iniciou em setembro de 2009, através da Secretaria de Controle Interno e Fiscalização, um processo de verificação de economicidade em suas contratações.
A iniciativa permite um controle ainda mais intenso na hora das transações e minimiza os custos excessivos, garantindo que o dinheiro público seja bem utilizado. Para isso, os funcionários analisam os procedimentos administrativos de todas as despesas relacionadas às compras, seja através de convênios, licitações ou até mesmo quando não há necessidade de licitar - por não haverem empresas concorrentes ou do valor ser inferior a R$ 8 mil -, baseados na legislação em vigor, tomando como referência as informações de preços disponíveis nos sites de instituições, como: TCE/RJ (Tribunal de Contas do Estado), CGM/RIO (Controladoria Geral do Município), FGV/RJ (Fundação Getúlio Vargas), ANP (Agência Nacional do Petróleo) e Ceasa; de empresas especializadas que atuam na área de contratação e no próprio mercado de Maricá. Esses dados são lançados numa planilha, que é constantemente atualizada.
Essa implantação permite que o governo municipal tenha consideráveis economias no momento de em que os materiais ou serviços forem adquiridos e contratados. Em 2011, por exemplo, o valor global licitado analisado foi de R$ 42.832.369,14. Mas depois da análise da economicidade, esse valor foi reduzido para R$ 40.705.260,56. Ou seja, uma economia de R$ 2.127.108,58 para o cofre público da cidade, que vão permitir que a verba seja empregada em outras necessidades beneficiando o povo de Maricá.
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