terça-feira, 17 de abril de 2012

OPOSIÇÃO QUER TIRAR 16 MIL EMPREGOS DE MARICÁ E LEVAR PARA ANGRA


A oposição ao governo de Maricá parece estar trabalhando dia e noite contra o progresso da cidade. No centro das discussões está a criação do terminal o Terminal Ponta Negra (TPN), orçado em pouco mais de R$ 5 bilhões e que vai gerar mais de 17 mil empregos na cidade. Mesmo depois de o governador Sérgio Cabral e de o secretário de Ambiente, Carlos Minc, terem garantido que no terminal a ser construído aqui serão empregadas as técnicas mais modernas contra vazamentos, ambientalistas resolveram entrar na questão, apoiados por grupos políticos de oposição. No sábado, dia 7, fizeram um protesto na praia de Jaconé contra a instalação do empreendimento portuário.

Como se não bastasse, a preferência da construção do terminal naval em Maricá em detrimento da expansão do Terminal da Baía de Ilha Grande (Tebig), em Angra dos Reis, fez com que o governo de lá se aliasse à oposição daqui para engrossar o coro contra o progresso de Maricá.

“Não vamos retirar o Tebig de Angra, mas não deixaremos duplicar o número de petroleiros navegando na baía mais preservada do Rio (a da Ilha Grande). Não vamos permitir que a Baía da Ilha Grande fique igual às baías da Guanabara e de Sepetiba, que estão totalmente degradadas”, disse Minc ao jornal O Globo.

O prefeito de Maricá, Washington Quaquá, garante que foi a prefeitura que procurou investidores para construir o porto em Jaconé. Ele disse que o desemprego é o maior problema da cidade e que os milhares de empregos gerados vão dar ao município uma outra dimensão econômica. Segundo o prefeito, o que a oposição e o governo do Angra querem é tirar os empregos e os recursos que a arrecadação de impostos vai gerar para Maricá. Quaquá disse ainda que o município contratou uma empresa para fazer o estudo de impacto ambiental, que deve ficar pronto até julho, e nega que o porto terá impacto no litoral de Maricá.

“É mentira que Jaconé seja berçário de baleias. Elas procuram áreas abrigadas no litoral de todo o Brasil. Do ponto de vista ambiental, é mais lógico construir um porto em mar aberto do que numa baía, como é o caso de Angra”. 

Início – A articulação da oposição começou quando o ex-prefeito de Maricá Ricardo Queiroz, entrou na Justiça alegando que a lei que modificou o zoneamento de Jaconé para a instalação do Porto Naval seria inconstitucional. O município já fez a sua defesa. Com tal atitude o que se pretende é impedir a criação dos 17 mil empregos diretos e indiretos permanecendo assim, Maricá refém daqueles que não desejam o desenvolvimento da cidade.

O governador Sérgio Cabral apóia o prefeito na instalação do Porto em Jaconé.

“Maricá está no rumo do desenvolvimento, do crescimento e o prefeito Quaquá está ajudando a revolucionar o município. Ainda temos muito que fazer, mas estamos na direção certa. O porto é uma realidade e vai trazer grandes oportunidades para a região”, afirma Cabral.

Jaconé, um bairro abandonado por Maricá há muitos anos, praticamente incorporado à Saquarema, agora está sendo transformado em um dos maiores complexos industriais navais do Brasil. Quando o prefeito Washington Quaquá iniciou seu mandato procurou a Petrobras para saber sobre as necessidades de investimento do Pré-sal.

“Lembrei logo da pedra de Ponta Negra e da profundidade do mar de Jaconé e fui em busca de empresários interessados. Depois de dois anos sendo chamado de louco por pensar em estaleiro em Jaconé, as coisas começaram a acontecer”, diz Quaquá.

Agora, a empresa DTA engenharia comprou a área por R$ 55 milhões e vai lançar ainda este ano o Complexo Industrial e portuário de Maricá, em Jaconé. Serão gerados cinco mil empregos diretos e 12 mil indiretos no município só com a construção do estaleiro na cidade.

Mesmo com todos esses investimentos chegando em Maricá, ainda há grupos econômicos na cidade que, junto com políticos locais, querem atrapalhar o desenvolvimento. Muitas leis que estão para ser aprovadas na Câmara de Vereadores se encontram, literalmente, engavetadas. 

Grupos políticos e econômicos querem que o povo pegue ônibus todos os dias para trabalhar no Rio e em Niterói, gastando seu dinheiro na empresa de ônibus. Estão movendo mundos e fundos para tentar impedir o porto e o estaleiro, fazendo de tudo para atrapalhar o governo Quaquá e sua política econômica de abrir o município aos investidores que geram empregos.


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