“O povo unido, o porto construído”. Foram com essas palavras que os mais de dois mil maricaenses liderados pelo prefeito Quaquá e pela primeira-dama, Rosângela Zeidan, percorreram as ruas no aniversário da cidade conscientizando a todos de que o projeto do porto de Jaconé vai beneficiar seus cidadãos.
A fraca oposição se encolheu quando viu o mar de maricaenses com faixas em punho, pedindo a implantação de um projeto que vai gerar mais de 13 mil empregos diretos e indiretos. A marcha teve sua concentração na Ponte da Mumbuca e seguiu até a Praça Orlando de Barros Pimentel, no Centro.
Quaquá ressaltou que, embora políticos de oposição estejam querendo pegar uma carona com os “colegas” de Angra dos Reis, tentando impedir a construção do porto de Jaconé para permitir a ampliação do de Ilha Grande, a marcha do último dia 26 não teve cunho eleitoral.
“Essa manifestação não é eleitoral. É em defesa de Maricá. Teve gente sem vergonha que recebeu grana de Angra porque querem que a nossa gente continue tendo que se deslocar todo o dia de ônibus para Niterói ou para o Rio”.
O prefeito lembrou que os mesmos políticos que estão impedindo o surgimento do porto são os mesmos que atrasaram o progresso da cidade.
“Eu cresci na Mumbuca e a gente não sabia o que ia fazer depois que crescesse porque em Maricá só tinha vaga de emprego em mercado e na empresa de ônibus. A nossa população era pobre. Eu só fui saber o que era chuveiro elétrico aos 18 anos. Isso está mudando e a oposição não quer”.
Zeidan ressaltou que o acordo para a instalação do porto passa pela capacitação da população para trabalhar no empreendimento.
“Vamos fazer um curso para soldador, com duração entre seis e oito meses, e vamos dar a oportunidade a nossa população de ganhar salários de R$ 4 mil”, disse.
Para Romilson de Oliveira, de 32 anos, desempregado há 10 meses, o porto vai abrir portas.
“Tenho certeza que agora vou ter um emprego digno, uma profissão e me orgulhar disso. Maricá está tendo mais oportunidades e com o porto vou poder ficar mais perto da família e ganhar melhor. Hoje, a cidade está mudada”, afirmou.